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O dia depois de amanhã


O modelo de profissional que realiza somente aquilo que lhe é atribuído como tarefa, já não encontra mais espaço no mercado há algum tempo. As organizações procuram profissionais que estejam dispostos a colaborar além do que lhe é esperado, não no sentido de obrigação, mas que o relações-públicas seja proativo. O que leva a busca por pessoas dinâmicas, que conhecem outras culturas, viajam, têm leituras diversas, falam outros idiomas, conseguem manusear diferentes ferramentas tecnológicas possuem maiores chances.


A demanda do mercado requer do profissional uma amplitude em suas habilidades, muitas vezes, na forma de novas áreas de atuação. Muito disso é discutido e incentivado durante a graduação. A possibilidade de cursar disciplinas de outros cursos é um exemplo nas universidades federais. Mas só isso não é suficiente, claro.


É obvio que nem todos conseguem ter acesso a essas e a outras oportunidades, mas existem alternativas como auxílios, programas e projetos de pesquisa e extensão, bolsas de estudo, geralmente, oferecidos pela própria instituição. Um bom exemplo é o PIBIC. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) apoia alunos e desenvolve nas Instituições de Ensino a pesquisa científica, contribui para o crescimento do futuro profissional, estimulando o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, colaborando para a graduação e pós-graduação.


Essas extensões e atividades culturais nem sempre têm um retorno financeiro, mas esse não deve ser o principal objetivo do aluno, visto que ele adquire experiência significativa para a formação pessoal e profissional. Uma vez que o trabalho se dá com relações interpessoais, é fundamental atentar-se às mudanças dos canais de comunicação estabelecidos, além das variações no comportamento do público e do próprio desempenho organizacional.


Na graduação de Relações Públicas não é diferente. Uma preocupação constante é o mercado, especialmente aqui, região norte. Como foram apresentadas, as exigências existem e o profissional deve se preparar: para sair de um escritório e ir atuar frente a uma comunicação comunitária; para deslocar seus conhecimentos para um ambiente online, no qual tudo é mais instável e requer maior controle; para se dedicar, exclusivamente, aos interesses de uma pessoa, como assessor; para modificar, ou até mesmo recomeçar, toda uma estrutura comunicacional em uma organização que enfrenta uma crise. Dentre outras coisas, cuja presença não se dá na matriz curricular, mas nas experiências acumuladas ao longo do caminho. Daí a importância de começar cedo, mesmo qu ocorra o sentimento de despreparo, esse faz parte quando o foco é aprender. Então, a questão não é se “tem mercado”, mas sim, se você está preparado.




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